sábado, 7 de janeiro de 2012

A Igreja da Unificação caracterizada como uma seita perigosa


Reverendo Moon, fundador da Igreja da Unificação

Um ex-líder moonista apresenta os sinais que distinguem uma seita perigosa de uma religião legítima

1. Uma seita geralmente tem um líder que se proclama de origem divina ou reivindica uma posição espiritual sem igual, tal como um messias ou um profeta do fim dos tempos.

2. Uma seita tem uma série especial de ideias, algum manifesto, alguma revelação a qual indica que a situação em que o mundo se encontra, para onde vai, e porque ela é indispensável para o desenvolmento da história.

3. O líder é juiz absoluto sobre a vida de seus seguidores.

4. Dentro de uma seita existe uma extensa variação com relação ao estilo de vida: luxuosa para o líder e os seus altos escalões de autoridade, e sistema de vida espartana, sacrificial e, algumas vezes, extremamente árdua para os demais da comunidade.

5. As seitas exploram o dinheiro e os recursos de seus membros. Depois que se entra para a Igreja da Unificação, por exemplo, os líderes perguntam sobre tudo o que a pessoa possui. E dizem: Imagine Abraão: ele quase sacrificou seu próprio filho para provar sua fé em Deus. Você disporá de seu carro? Desistirá de seu aparelho de som? Tem dinheiro em sua conta bancária? Oh, isto é maravilhoso! Pense nas multidões famintas do mundo. Imagine no quanto Deus faria com sua riqueza - muito mais do que você realizaria. É claro que você tem todo o direito de ganhar seu dinheiro, é verdade, mas onde é que ele seria melhor aplicado?

6. As seitas promovem condições de exploração de trabalho. O adepto não somente desiste de seus bens, mas também dispõe de seu tempo e energia. Trabalha-se geralmente desde a manhã até a noite sem pagamento algum, diariamente.

7. As seitas têm um sistema de autoridade, uma liderança hierárquica que torna possível uma total investigação e planejamento da vida de seus membros. Eles possuem uma estrutura piramidal de autoridade. Nessa escala, algumas pessoas são responsáveis de certificarem-se de que todos os quais vivem sob suas responsabilidades estão ideologicamente sob controle. Se alguém expressa ideias ou sentimentos indevidos (isto é, contrários à seita), o seu líder imediato é o responsável para corrigi-lo ou levar o problema ao seu superior. Isto mantém o discípulo bastante aprisionado à seita.

8. As seitas isolam seus membros dos contatos normais da vida: família, amigos, trabalho e escola - coisas que nos dão um senso de equilíbrio, e ajuda-nos a avaliar as decisões que tomamos em nossas existências, frente às normas impostas pelo mundo.

9. O recrutamento nas seitas procura produzir um freio no pensamento crítico de seus membros. É feito todo o esforço possível para reduzir a capacidade da pessoa de avaliar a si mesma com seus recursos de pensar e decidir cuidadosa e claramente.

10. As seitas criam dependência emocional de seus membros para com seus superiores. A pessoa leva ideias para serem avaliadas pelo líder, que pode aprovar ou não, controlando-a a seu bem prazer.

Fonte: Extraído de 'Autobiography of a Former Moonie' (Autobiografia de um ex-moonista) por Gary Scharff, no Cultic Studies Journal. Vol 2. nº 2.1985, pp. 252-253. Traduzido e adaptado pelo Instituto Cristão de Pesquisas - ICP. Publicado na Revista Defesa da Fé, p. 57.


Nota do pastor Sandro Gomes: Há alguns anos atrás ministrei um módulo de Hermenêutica Sagrada em um Seminário no Rio de Janerio. Recordo-me que na última aula, para minha surpresa, um líder desta seita que fazia parte da turma, deu-me um folheto contendo algumas doutrinas da Igreja do Reverendo Moon. Cheguei à conclusão que este adepto estava naquele seminário de confissão evangélica com um objetivo de ganhar mais adeptos para a sua seita. Infelizmente, hoje já tomamos conhecimento que um renomado líder de nossa denominação está aliançado com esta seita. Em última análise, vigiemos com o espírito de apostasia que permeia o mundo inteiro.

No serviço do Mestre, pastor Sandro Gomes. E- mail:prsandrogomes@ig.com.br

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