segunda-feira, 28 de novembro de 2011

OS MANDAMENTOS DO CASAL - SEMISFAM - Seminário sobre Família

1- Os dois nunca devem irritar-se ao mesmo tempo. Isto significa evitar a explosão, pois quanto mais a situação for  complicada, mais a calma é necessária. 

2- Nunca gritar um com o outro, a não ser se a casa estiver em chamas. Quem  tem bons argumentos não precisa gritar,  pois , quanto mais a pessoa grita menos é ouvida.

3- Se alguém deve ganhar a discursão, deixe que seja o outro. Perder uma discursão pode ser um ato de inteligência e amor.

4-Se for inevitável criticar, faça-o com amor. A outra parte precisa entender que aquilo que foi dito tem o objetivo de somar e não dividir.

5- Nunca jogar no rosto do outro os erros do passado. A pessoa é sempre maior do que seus erros. E ninguém gosta de ser caracterizado pelos seus defeitos.

6- Seja displicente com qualquer pessoa, menos com o seu conjuge. Na vida a dois tudo pode ser importante... A felicidade nasce das pequenas coisas.

7- Nunca ir dormir sem ter chegado a um acordo. Se isso não acontecer, amanhã o  problema pode ser pior.

8- Pelo menos uma vez ao dia, diga ao outro uma palavra de agrado. Muitos têm reservas enormes de ternura, mas esquecem de dizer isto em voz alta.

9- Cometendo um erro, prepare-se para admiti-lo e pedir desculpas. Admitir um erro não é humilhação. A pessoa que admite um erro demonstra ser honesto.

10- Quando um não quer, dois não brigam! É a sabedoria popular que ensina isto, mas esta mesma sabedoria lembra que " dois bicudos não se beijam... "  Alguém tem que tomar uma iniciativa, quebrar o ciclo. Tomar a iniciativa é um gesto de maturidade e amor, cede mais quem ama mais.

Fonte: Carlinhos e Maura  (transcrito)

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Visão que David Wilkerson teve em 1974 muito perto de se cumprir

Em 1974, quando publicou um livro chamado A Visão, Wilkerson relata que Deus o mostrou que os EUA precisavam de arrependimento e advertia sobre o futuro julgamento de Deus sobre todo o mundo.



Durante muitos anos o pastor pentecostal David Wilkerson foi um dos maiores críticos da igreja evangélica norte-americana. Ele ficou famoso em todo o mundo por seu livro A Cruz e o Punhal, onde relata como ajudou a converter violentos membros de gangues de Nova Iorque. Sua vida pessoal e ministerial íntegras o qualificaram para ser um porta-voz divino com autoridade reconhecida até mesmo fora dos meios evangélicos.


Um dos momentos em que ele foi mais perseguido e caluniado foi em 1974, quando publicou um livro chamado A Visão. Wilkerson relata que Deus o mostrou que os EUA precisavam de arrependimento e advertia sobre o futuro julgamento de Deus sobre todo o mundo.

Imediatamente, o pastor passou a ser chamado por algumas igrejas de “profeta da destruição”. Líderes eclesiásticos que ensinavam apenas mensagens positivas decidiram naquela época retirar os livros de Wilkerson das livrarias de suas igrejas. Para muitos ele havia tido alguma alucinação e suas palavras não faziam sentido.

Muitos afirmaram alguns anos depois que suas visões proféticas não se cumpriram e que não havia necessidade de uma palavra profética fora da Bíblia. Chegaram a chama-lo de um ?falso profeta?.

Parecem ter esquecido que vários profetas bíblicos não viram suas palavras se cumprir enquanto estavam vivos. Isaías, por exemplo só veria o que falou sobre a Babilônia se cumprir cerca de 150 anos depois da sua morte. O que ele falou sobre Jesus, demorou cerca de 700 anos para se tornar realidade. Muitas outras profecias bíblicas ainda esperam pelo seu cumprimento mesmo dois mil anos depois.

A Bíblia anuncia que nos últimos dias, Deus daria visões e sonhos, para homens, mulheres, jovens e velhos (cf Joel 2:28-29). As visões que Deus deu ao pastor Wilkerson têm quase 40 anos. Ele morreu sem ver muitas delas se cumprirem na totalidade.

É importante ressaltar que muitas das coisas que vemos hoje nos jornais ou na TV e para nós podem parecer normais, seriam impensáveis na década de 1970.

O livro A visão foi lançado apenas em inglês (1974) e espanhol (1975), mas existe uma versão resumida já traduzida para o português.

Ele fala de cinco calamidades terríveis que viriam sobre todo o mundo:

1) Uma confusão econômica que afetará o mundo todo.

Os economistas mundiais não poderão explicar o que está acontecendo. Corporações grandes, sérias, bem conhecidas, desmoronarão, irão à falência no mundo todo.



2) A natureza com dores de parto.

Uma crise que envolve a natureza. Sinais e mudanças sobrenaturais inexplicáveis para o homem. Os desastres mundiais serão mais frequentes. Vi terremotos nos Estados Unidos. Fome no mundo inteiro, a provisão alimentícia do mundo esgotada, provocando a morte de milhares de pessoas.



3) Um batismo de imundícia nos EUA

Os programas de TV serão da pior espécie. As bancas de revistas estarão saturadas de revistas imundas. A educação sexual nas escolas será reanimada com filmes demonstrando detalhes do ato matrimonial.





4) A quarta coisa é a rebelião no lar.

O problema número 1 no mundo com respeito á juventude é o ódio que nutrem pelos pais.




5) A quinta coisa é uma onda de perseguição a um grau que a humanidade jamais experimentou.

Revela-se em um tempo quando a liberdade de religião aparenta ter chegado ao seu auge. Se estenderá pelos Estados Unidos, Canadá, o mundo inteiro e por fim será como uma espécie de loucura.

Vejo que se avizinha o tempo quando a maioria dos projetos missionários, programas de rádio e televisão, as sociedades missionárias, serão admoestadas e vigiadas tão severamente por agências do governo que terão temor de prosseguir em suas atividades.




Wilkerson termina seu relato com a seguinte exortação:

Muitos querem continuar sentados diante de uma televisão, ir a alguns cultos para aplaudir cantar sobre as boas coisas de Deus. Porém, amados, é tempo de reconhecer que o fim do mundo está às portas.

Esta é a hora sobre a qual tens ouvido pregar. Muitos estão acomodados não sabendo nem o que está se passando. Amados, Jesus já vem. Jesus Cristo já vem, e está pondo sua casa em ordem.

Read more: http://rochaferida.blogspot.com/2011/11/visao-que-david-wilkerson-teve-em-1974.html#ixzz1eMCFnag2
Fonte: Blog Rocha Ferida

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O Evangelho - Grupo Logos

Eu sinto verdadeiro espanto no meu coração
Em constatar que o evangelho já mudou.
Quem ontem era servo agora acha-se Senhor
E diz a Deus como Ele tem que ser …
Mas o verdadeiro evangelho exalta a Deus
Ele é tão claro como a água que eu bebi
E não se negocia sua essência e poder
Se camuflado a excelência perderá!
O evangelho é que desvenda os nossos olhos
E desamarra todo nó que já se fez
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.
O evangelho mostra o homem morto em seu pecar
Sem condições de levantar-se por si só …
A menos que, Jesus que é justo, o arranque de onde está
E o justifique, e o apresente ao Pai.
Mostra ainda a justiça de um Deus
Que é bem maior que qualquer força ou ficção
Que não seria injusto se me deixasse perecer
Mas soberano em graça me escolheu
É por isso que não posso me esquecer
Sendo seu servo, não Lhe digo o que fazer
Determinando ou marcando hora para acontecer
O que Sua vontade mostrará.
O evangelho é que desvenda os nossos olhos
E desamarra todo nó que já se fez
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.

Por Paulo Cezar do grupo Logos

domingo, 13 de novembro de 2011

Citação Bíblica da Semana

"Na minha angústia clamei ao Senhor; e o Senhor me respondeu, dando-me ampla liberdade"(Salmo 118.5). Nova Versão Internacional

"In my anguish I cried to the Lord, and he answered by setting me free" (Salmo 118.5). New International Version

Nem, ex-chefe do tráfico de drogas da Rocinha , conversa com pastor e o incentiva: "A igreja não pode desistir nunca de recuperar alguém"

 A jornalista Ruth de Aquino narra na revista Época desta semana seu encontro com o ex-chefe do tráfico de drogas da Rocinha, Antonio Francisco Lopes, mais conhecido como "Nem", dias antes da prisão; ele também disse incentivar que jovens larguem o tráfico: \"o crime não compensa\"



O encontro aconteceu no dia 4 de novembro, em um campo de futebol na favela da Rocinha, antes que o traficante entrasse em campo. Nem foi preso na noite da quarta-feira, 9.

De acordo com ela, quando chegou no campo, o traficante conversava com um pastor e falava para que ele não desistisse de um rapaz viciado. "A igreja não pode desistir nunca de recuperar alguém", afirmou. A reportagem conta ainda que Nem é pai de sete filhos. “Dois me adotaram; me chamam de pai e me pedem bênção”, diz ele. "Não sou o bandido mais perigoso do Rio”, afirmou ainda. Nem não quis gravar entrevista e nem tirar fotos. A repórter afirma ter mantido silêncio até a prisão.De acordo com a repórter, Nem é tratado de “presidente” por quem convive com ele. Acrescenta ainda que o criminoso comprou várias casas nos últimos tempos e havia boatos fortes de que se entregaria em breve. Conta também que precisou aguardar por por três horas, tendo sidolevada a diferentes lugares antes de ser levada ao encontro de Nem.

UPPs

Nem diz acreditar que a a maconha será liberada em menos de 20 anos. "Já pensou quanto as empresas iam lucrar?" O traficante defende também o trabalhos das UPPs. “O Rio precisava de um projeto assim. A sociedade tem razão em não suportar bandidos descendo armados do morro para assaltar no asfalto e depois voltar. Aqui na Rocinha não tem roubo de carro, ninguém rouba nada, às vezes uma moto ou outra. Não gosto de ver bandido com um monte de arma pendurada, fantasiado. A UPP é um projeto excelente, mas tem problemas. Imagina os policiais mal remunerados, mesmo os novos, controlando todos os becos de uma favela. Quantos não vão aceitar R$ 100 para ignorar a boca de fumo?”, questionou.

Mas, segundo ele, "UPP não adianta se for só ocupação policial. Tem de botar ginásios de esporte, escolas, dar oportunidade. Como pode Cuba ter mais medalhas que a gente em Olimpíada? Se um filho de pobre fizesse prova do Enem com a mesma chance de um filho de rico, ele não ia para o tráfico. Ia para a faculdade”.


Beltrame e Lula

Define o secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, como “um dos caras mais inteligentes que já vi". E acrescenta: "Se tivesse mais caras assim, tudo seria melhor".

Nem afirma que ele e outros querem largar a vida do crime. "Bom é poder ir à praia, ao cinema, passear com a família sem medo de ser perseguido ou morto. Queria dormir em paz. Levar meu filho ao zoológico. Tenho medo de faltar a meus filhos", diz. "Quero pagar minha dívida com a sociedade”, afirma ainda. "Eu digo a todos os meus que estão no tráfico: a hora é agora. Quem quiser se recuperar vai para a igreja e se entrega para pagar o que deve e se salvar.”

Ele diz ainda não negociar crack, porque destrói as pessoas, as famílias e a comunidade inteira. "Conheço gente que usa cocaína há 30 anos e que funciona. Mas com o crack as pessoas assaltam e roubam tudo na frente”, relata.

O traficante diz que seu ídolo é o Lula, que, segundo ele, é quem mais combateu o crime, por causa do PAC. "Cinquenta dos meus homens saíram do tráfico para trabalhar nas obras. Sabe quantos voltaram para o crime? Nenhum. Porque viram que tinham trabalho e futuro na construção civil”, conta.

Conta que quando entrou para o tráfico, sua filha tinha 10 meses e uma doença raríssima e precisava colocar um cateter. "O Lulu (ex-chefe) me emprestou o dinheiro. Mas prefiro dizer que entrei no tráfico porque entrei. E não compensa.”

Fonte: Blog Rocha Ferida

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

O propósito divino para o sexo - Semisfam - Seminário sobre Família

Sendo Deus o Criador e Senhor  de todas as coisas, fez cada coisa com um propósito. Também  o sexo tem um propósito definido no plano divino. Principalmente na espécie humana, o sexo faz a distinção entre maçho e fêmea: homens e mulheres possuem características diferentes que são mais mortes e rudes, as mulheres, mais delicadas.

As características do homem o tornam  um planejador, realizador e provedor. Seu corpo forte o habilita ao trabalho.  Já as características da mulher são as mais suaves: tornam-na capaz de atrair o homem com  o objetivo de levá-lo à união conjugal e à perpetuação da espécie.

Resumindo:

a) Do  ponto de vista físico, o sexo foi criado para a perpetuação da espécie.
b) Do ponto de vista social, o sexo foi criado para a formação da família, através da união conjugal entre um homem e uma mulher (Gn 2.24).
c) Do ponto de  vista moral, o sexo foi criado para dignificar a espécie, através de um relacionamento sadio e consciente.
d) Do ponto de vista espiritual, o sexo foi criado para glorificar a Deus na multiplicação dos seres vivos.  Pelo sexo o homem se torna participante do plano criador de Deus.

Fonte: GILBERTO, Antônio. A família cristã. SEBS. Seminários Bíblicos Semanais.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

TESE DE MESTRADO NA USP por um PSICÓLOGO - Reflexão



'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por  1 mês e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costavestiu uniforme e trabalhou
um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.  

Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'.  

Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.  

'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, algunsse aproximavam para ensinar o serviço.  

Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central.  

Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu.  

Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais.  

Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa.  

Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.  

Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe.  

Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.
Ser IGNORADO  é uma das piores sensações que existem na vida!
Respeito: passe adiante! 
 
 

sábado, 5 de novembro de 2011

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

As Sete Leis do Ensino




Nesta lição verificaremos as “Sete Leis do Ensino” citadas pelo escrito D.V. Hurst no seu livro “E Ele Concedeu Uns para Mestres”, publicado pela editora Vida, no qual, ele apresenta as leis em apreço originalmente declaradas por Dr. J. M. Gregory. Estas leis têm sido estudadas por professores de Escola Dominical em todos os continentes do mundo, as quais são relevantes no processo do ensino-aprendizagem. Eis uma síntese destas leis em foco:

1. A lei do professor: O professor precisa aprender aquilo que quer ensinar. Nenhuma outra qualificação é tão fundamental e essencial. Não há nenhuma possibilidade de o professor ensinar aquilo que não sabe. Isto é especialmente verdadeiro no caso do professor cristão que deseja ensinar assuntos espirituais. Sem dúvida, era este um dos princípios que Jesus tinha em mente, quando deu ordem aos discípulos para ficarem em Jerusalém até viesse o Espírito Santo. Declarou que o Espírito Santo lhes ensinaria e lhes guiaria em toda a verdade. Sabia que não haveria a mínima possibilidade de eles ensinarem as coisas do Espírito sem possuírem delas real conhecimento.

O conhecimento de um assunto inclui: (1) a capacidade de reconhecer um fato; (2) a capacidade de recordá-lo por nós mesmos; (3) a capacidade de explicá-lo e ilustrá-lo; (4) a capacidade de demonstrar seu significado à luz de outros fatos. Tal completo domínio do conhecimento capacitará o professor a se sentir confiante dentro da classe e permitirá que reconheça quando o aluno está recebendo os raios da verdade, sabendo, então, esclarecer as dificuldades que talvez venham a surgir, e encorajar o desenvolvimento daquela verdade.

2. A lei do aluno: O aluno deve prestar atenção, com interesse, à matéria aprendida. A atenção é a capacidade de concentração, o poder da mente de focalizar-se num objeto, preceito ou verdade. Há dois tipos de atenção: voluntária e involuntária. Na atenção voluntária, a mente se focaliza em seu próprio esforço, na atenção involuntária, a mente se focaliza sem esforço ou pelo menos concorda em prestar atenção. Conforme já vimos, a atenção se associa estreitamente com a disposição ou prontidão, e é a responsabilidade do professor despertar esta disposição e garantir que haja atenção.
Os dois obstáculos à atenção são a distração e a falta de interesse. O professor deve fazer tudo ao seu alcance para eliminar as distrações e empregar todos os meios possíveis para despertar e manter o máximo possível de interesse.

3. A lei da linguagem: A linguagem empregada no ensino deve ser comum entre o professor e o aluno. A linguagem tem sido chamada de “veículo do pensamento”. O professor deve se ocupar não somente com os pensamentos que tem na sua própria mente e com as palavras que emprega para expressá-los; deve se preocupar também com os pensamentos que tais palavras produzirão na mente dos seus alunos.
O professor a fim de observar esta lei, deve: (1) conhecer a linguagem do aluno; (2) cultivar o emprego desta linguagem; (3) evitar palavras com duplo sentido, a não ser que seja dada uma explicação; (4) evitar palavras altissonantes e o emprego de palavras que visam impressionar; (5) variar o emprego da linguagem, mas dentro do alcance do aluno; (6) explicar e ilustrar novas palavras que se empregam, havendo, porém, o princípio de “ir devagarzinho” em ensinar novas palavras a alunos mais jovens. Deve haver certeza que entenderam a primeira palavra, antes de tentar ensinar-lhes a segunda.
4. A lei da aula. A verdade que se ensina ao aluno terá que ser aprendida mediante a verdade já conhecida. Esta lei se baseia no princípio da associação, princípio este que já foi analisado neste livro. O professor, para aplicar esta lei, deve: (1) descobrir aquilo que os alunos já sabem; (2) começar com fatos e idéias que são familiares aos alunos; (3) organizar a matéria de tal modo que cada passo leve ao passo seguinte, preceito sobre preceito.
Dois erros comuns com respeito a esta lei são: (1) O emprego de ilustrações que estão fora do alcance do aluno e que precisarão ser explicadas antes que o aluno possa assimilar seu significado. (2) O ensino de uma aula invés de uma série de aulas. A série de aulas, por sua vez, deve ser relacionada a totalidade da verdade revelada. Quando o conhecimento se relaciona à totalidade compreensiva, fica sendo mais significativo e tenderá a influenciar a totalidade da vida.
5. A lei do processo do ensino: Desperte e dirija as próprias atividades do aluno, no estudo por conta própria, e, regra geral, não lhe ensine coisas que ele poderá aprender por si só. O alvo desta lei é fazer do aluno um descobridor da verdade, levando-o a “descobrir por si só”. Baseia-se na premissa de que o próprio aluno quem faz a aprendizagem.
O professor, para observar esta lei, deve (1) estabelecer claramente na sua própria mente o que ele deseja que o aluno aprenda; (2) estabelecer um ponto de contato; (3) despertar o interesse do aluno; (4) reprimir sua própria impaciência e o desejo de contar tudo quanto sabe; (5) dar ao aluno tempo para pensar; (6) reformular perguntas que antes não receberam respostas; (7) Ensinar o aluno a pensar refletidamente, mediante as perguntas o quê? Por quê? E como? E também onde? Quando? E por quem?
Dois erros comuns com respeito a esta lei são: (1) A tentativa de forçar as lições mediante o simples repetir. Tais professores tendem a dizer, exasperados: “Quantas vezes preciso dizer-lhes isto?” (2) A exigência de que as recitações sejam feitas nas “palavras do livro”. Isto caracteriza o ensino de natureza disciplinaria, e apenas resulta em memorização. Seria muito melhor pedir: “Diga-o nas suas próprias palavras”.
6. A lei do processo da aprendizagem: O aluno deve reproduzir na sua própria mente a verdade aprendida. A lei do processo do ensino diz respeito aos meios empregados pelo professor para despertar as atividades que o aluno empreende por conta própria; a lei do processo da aprendizagem trata da maneira pela qual o aluno deve empreender tais atividades.

Dr. Gregory diz que os cinco passos para a aquisição do conhecimento incluem: (1) Aprender aquilo que foi ensinado, em forma de repetição palavra por palavra. (2) Entender aquilo que foi ensinado; (3) Procurar evidências e provas para apoiar a declaração (uma boa llustração disto era a atividade dos cristãos da era apostólica, “examinando as escrituras”), (4) Aplicar a verdade à vida de todos os dias e relacioná-la a outras verdades. Assim, o conhecimento se transforma em sabedoria prática. Os passos (1), (2) e (3) normalmente ocorrerão mais ou menos simultaneamente. N a realidade, o primeiro passo não deve ser separado do segundo e do terceiro.
O aluno, ao observar esta lei enquanto orienta sua própria aprendizagem, deve (1) formar uma idéia clara daquilo que está sendo estudado; (2) procurar expressá-la com suas próprias palavras; (3) continuamente fazer a pergunta: “por quê?” (4) cultivar o hábito da pesquisa; (5) cultivar o amor à verdade; (6) procurar sempre aplicar o amor.

7. A lei da revisão. Para completar, testar e confirmar a obra de ensino deve haver revisão e aplicação. O tríplice propósito desta lei é: (1) aperfeiçoar o conhecimento, (2) confirmar ou fixar o conhecimento, (3) tornar útil este conhecimento. Dificilmente se pode dar ênfase demais a posição ocupada pela revisão no ensinamento, embora muitos professores a negligenciem totalmente. A revisão é como a moldura de um quadro ou os retoques finais de uma aquarela que representa uma paisagem.

As seguintes regras ajudarão na aplicação desta lei: (1) Tenha sempre em mente que a revisão não é a simples repetição. Re-exprime a verdade em outras palavras ou com um ponto de vista totalmente diferente, promoverá reflexão renovada acerca do assunto inteiro, que, por sua vez, testará a compreensão do aluno e fixará em sua mente a verdade. (2) Faça revisão periodicamente durante toda a lição, e sempre na sua conclusão. Outrossim, passe em revista a série de lições de tempos em tempos, mostrando o significado de cada lição à luz da totalidade delas. (3) Empregue perguntas para dar variações à revisão. (4) Ocasionalmente, uma ilustração bem aplicável pode ser usada para formar uma pequena revisão “instantânea”. (5) Os próprios alunos às vezes podem ser chamados para fazer a revisão. (6) A revisão final não deve omitir a aplicação, mas sim, deve mostrar com clareza qual a utilidade da verdade aprendida.



Pr Sandro Gomes, no serviço do Mestre.